Como começar a dar nas vistas

Antes de mais criar uma certa confusão, depois enfiar umas balelas, temperar tudo com um pouco "informação" e... quase que está montado o cenário.

Provavelmente alguma escrevinhadela sobre "revelações", afinal não são mais que imaginação sobre alguns episódios e mesmo sobre outros personagens.

Curiosamente, como nas receitas" na roça..com os vets", junta-se um pouco de "pimenta " a gosto, na presunção de que tudo vai dar para abrir o apetite dos incautos.

Será suficiente? e os apertivos? mais os acompanhamentos?

Bom imaginemos que se juntam uns quantos " visitantes" e que todos( não muitos) vão dando aos dedos e até se convencem que são miríades.

Suponhamos no entanto que o argumento é fraquinho e que afinal não cola como tinham imaginado.Que fazer?

Aguardemos, atento com prião e visitante para ver o quadro clínico que daqui sai

Até lá vamos todos observando como a fantasia engana os mais prolixos.

Já agora como se deve designar esta comunidade, bem ... talvez os " psicovets"

A ver vamos como se comportam

Excitações e as Eleições

Tanta gente a falar de eleições ... ele é na Ordem, mais no Sindicato e ainda na Apmveac, uma excitação democrática atravessa a alma dos veterinários que normalmente vêm aparecer listas monocolores em todas as associações. Porquê este cinzentismo? porquê esta dificuldade em encontrar alternativas?

Parece que a única associação onde existem, há alguns anos, eleições é na Ordem, porque nas outras é uma espécie de monarquia que ainda não saiu da primeira dinastia. Ele é na Sociedade, na Anvetm, na Buiatria, mais na dos Inspectores, na Codivet e por aí fora...

Esta coisa das eleições, dá ideia que é para alguns escolherem quem são os descendentes e por vezes a tentação é tão grande que até dizem quando uns devem ficar ou sair, uma espécie de hábito de decidir pelos outros ou será mais do género nós é que sabemos...

Tudo boa rapaziada, enfim... excitações da estação ou será porque apenas não são capazes de se dedicarem a ver para além do umbigo, que não se apercebem dos jogos por detrás de tudo isto.

Manter algum protagonismo e refazer interesses que não podem ser postos em causa. É do género muito em voga nos grupos muito corporativistas e depois queixam-se... pois!

Porque não?

Saber que se torna fácil emitir uma opinião e dar ao espírito a satisfação de intervir, mais que uma tentação, torna-se simples comentar e até agradável desabafar sem que seja preocupante ter que aturar ... tanto as possíveis vítimas, como as suas lamúrias.

Mas a responsabilidade de tornar interessante a nossa prosa, impõe alguma contenção e sobretudo evitar cair em pecadilhos, como a maledicência ou a crítica pela crítica, como quem diz cair na conversa da treta.

Tranquilidade e grande paciência fazem que cada um possa apreciar e se quizer opinar num espaço livre de peias ou empecilhos, sem preocupações de retórica ou mesmo de estilo.

Prática pela prática, justifica que falemos das coisas simples da vida ou até da actividade de cada qual, numa visão simples, mas sobretudo realista sem que a paixão nos faça perder a noção da vida e da sua relatividade