segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

As Cartas

Está na moda escrever cartas aos colegas!?!

O Morais escreveu duas que colocou no site da candidatura.
Agora também o Ramalho escreve aos colegas.

Afinal qual é a intenção destas cartas?

Está bom de ver!
É lutar contra o destino(lei) que foi inexorável e que os afastou por culpa própria do diálogo que queriam ter e que não foram capazes de viabilizar por não cumprirem o mínimo das regras que lhes eram exigidas.

Então como interpretar esta atitude de insistirem, mesmo depois do claro flop das iniciativas anteriores?
É sobretudo o de procurarem, sem o conseguirem, que as suas versões dos factos passem, uma tentativa de responsabilizarem outros pelos seus erros.

Não fica bem, quando se pretende fazer passar, em democracia, forçando, sem convencer ninguém, que os outros os "perseguem" e tentar fazer chantagem, apelando para uma qualquer conspiração de que foram alvo.

É acima de tudo tentarem branquear as insuficiências próprias contudo, existem duas grandes diferenças entre ambos.

O Morais assume e coloca na Net os seus argumentos, com os quais se pode ou não concordar.
O Ramalho, não assume, pois mantém, por ora, como veículo do seu desespero o email.

Em ambos contudo um elo comum!
Não confiam na justeza das decisões de quem decide seja na Ordem ou nos Tribunais a que recorreram!

É um indicativo das convicções que os animam e sobretudo da perda de audiência com que se defrontam junto dos colegas em resultado da real perda de credibilidade patente na Classe.

Há quem diga que é o desespero ou...o último "canto do cisne".
Penso que é acima de tudo um erro de avaliação.

Pena que não tenham sabido ser concorrentes normais, sem desculpas...os colegas teriam agradecido.

As "cartas" estão "viciadas", daí o seu desespero e... a indiferença do veterinários!

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

A Posse, que ambiente!!!


Como tinha dito acabei por ir à Posse dos Órgãos da OMV e o que assisti foi curioso e estranho.

Havia bastante gente, todos em grupos,à entrada, o que me admirou bastante foi o ambiente que se sentia no "ar".

A Posse por natureza é o reconhecimento em público do sentido de uma escolha que foi feita.

Tranquilamente esperei que começasse a sessão, tendo sido o Bastonário o primeiro a assinar e...não houve qualquer manifestação, o que contrasta com o que aconteceu em Posses anteriores, onde havia uma vibração e descontracção patente na animação com que todos assistiam à cerimónia pública, com o vaivem dos empossados, cumprimentados pelos assistentes.

Não houve assim qualquer manifestação, nem com mais ninguém!!

Só com o discurso do Bastonário, houve palmas e alguma descontracção, que foi aproveitada pelo novel Presidente da AG, para em palavras de circunstância encerrar a sessão.

Pareceu um velório! Interroguei-me daquela angústia espelhada no rosto de muitos colegas.

Dá que pensar!!!

Soube depois que o Ramalho se preparava para começar a recolher assinaturas para distituir os que tinham tomado posse!!!
Será possível?? Qual é o motivo,acabados de tomar posse e ...afinal impugnação das eleições e as AG têm outro significado!!!

Qual será? Aguardo pelo desenrolar dos acontecimentos...entretanto para onde vais Ordem?

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Novos Responsáveis na Ordem

Como estava previsto depois do acto elitoral, uma nova fase na vida da Ordem começa.

Apesar do recurso aos Tribunais, as impugnações não são impeditivas que a vida prossiga .

Sabe-se que todo aquele processo pode ser muito mais longo e complicado porque há muita gente envolvida. Quem tem experiência destas coisas afirma, que embora seja um processo urgente judicialmente, podem decorrer , de formalidade em formalidade, meses e até mesmo anos! Custa a crer!?

Não penso que os seus autores estivessem informados disto.

Mas a tomada de posse dos novos responsáveis pela Ordem não soluciona o problema que está criado, dá-lhe outros contornos, envolve e responsabiliza-os na evolução, como a todos nós.

Quem entenderia se continuassemos a ver mais do mesmo, isto é, quem colocou as acções a tentar, mesmo antes da decisão judicial, a inviabilizar o funcionamento da Ordem, forçando a uma paragem da sua acção.

Subitamente ganha-se a noção das responsabilidades de cada um e cabe-nos saber o que é mais importante.

Esta experiência singular deve servir-nos de oportunidade para que olhemos para as associações de Classe com outra consciência
.
Não podemos fugir à realidade que é perguntar se teremos que suportar tudo isto, o gasto de tempo e acima de tudo o desgaste e perda de energias necessárias para abordar os importantes problemas que temos para resolver .

Vamos esperar para ver...