quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Actividades para 2009

Ora aí está, com cinco dias de antecedência, no site da Ordem, área reservada, o tão aguardado Plano de Actividades para o próximo ano!

1- Auditoria ás contas!

2- Revisão de procedimentos(muitas) adoptados pelos anteriores responsáveis algumas justificadas, outras por demagogia!

3- A criação de duas novas estruturas( Conselho Consultivo e Gabinete de Relações Externas)

4- Banalidades no que respeita às áreas profissionais, sem adiantar iniciativas em concreto.

5- Organização de Congresso em Outubro

5- Várias omissões de vulto( Estatutos, Acto Veterinário, legislação sobre as clínicas, medicamentos)

6 - Orçamento com uma novidade( Fundo de Reserva de quase 200.000 €)

Diz o CD em funções que está condicionado ao final do mandato com eleições em 2009.

Mas essa era uma realidade que já sabíamos todos e que não devia condicionar fosse o que fosse.

Realmente no seu primeiro ponto é dado o mote sobre a real motivação dos seus autores, quando referem vir a ser menos exigentes( evitando excessos de zelo) nos processos que estão no CPD? completam com a ideia expressa de que em matéria de Deontologia, reverem o que é hábito vir na revista da Ordem( reformulação total do capítulo) .

No segundo ponto esclarece-se o que se pretende com a auditoria análise global das demonstrações financeiras e documentos de suporte e avaliação das actas da Direcção e Assembleia Geral. Então o que costuma fazer o Conselho Fiscal que elegemos?!

Sede da Ordem foi resolvido um contrato estabelecido e depois logo se verá!!!

É um conjunto de propostas e revelações que merecem meditação e numa primeira avaliação, mesmo que necessariamente apressada, tem-se a convicçãode que se ficou muito aquém do necessário e vem dar razão aos que diziam ser este um período intercalar, sem benefícios evidentes a não ser a realização de um Congresso onde se espera ver debatidos os problemas como o falta de emprego, excesso de escolas, exagero no numero de profissionais que anualmente entram no mercado, integração dos profissionais face às exigências actuais e o papel da avaliação ética dos comportamentos que se manifestam de forma inaceitável.

Como vamos passar o ano a ser ouvidos...espera-se que não haja excesso de conversa...

sábado, 6 de dezembro de 2008

Que significa a mensagem do Bastonário

O recém-eleito Bastonário da Ordem enviou uma mensagem através do site da OMV com um significado muito especial!

" Entendeu o Conselho Directivo proceder de imediato à retirada da listagem dos membros da Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) que se encontravam suspensos por falta de pagamento de quotização.

Pese embora, mantermos a afirmação de que os colegas deverão cumprir atempadamente com as obrigações estatutárias, entendemos que o assunto deverá, de ora avante, ser tratado de forma directa com os membros em causa, eliminando assim uma forma de exposição que consideramos menos apropriada.
"

O que o SS vem dizer é que agora ninguém sabe quem cumpre as suas obrigações para com a Ordem e quem por não o fazer deixa de estar em condições para profissionalmente estar activo, isto é
ilegal!!!!

Mais simples ainda passa a ser um assunto privado, tratado de forma "PERSONALIZADA"!!!

Afinal é preciso pagar as quotas( acho que era por isso que estavam suspensos) ou não?

Todos devemos ser tratados de forma igual perante as obrigações!

Assim, não se percebem as razões que estão por detrás deste "entendimento" do Conselho Directivo.

Esta decisão favorece quem era merecedor de ser sancionado, se estivesse a desenvolver qualquer tipo de actividade profissional, é aquilo que dizem os estatutos.

Ficámos a saber que essa diferença entre os ter a inscrição em vigor ou não é um assunto particular?!

Ora veja-se o que rezam os estatutos:

ARTIGO 60.°
Exercício profissional da medicina veterinária


1- Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, só os médicos veterinários com inscrição em vigor na Ordem podem exercer, no território nacional, a título profissional, a actividade médica veterinária.·
2- O exercício da profissão veterinária em infracção ao disposto no número anterior constitui crime de usurpação de funções punido nos termos do disposto no artigo 400 º do Código Penal.


Ficamos sem saber quem tem mais descaramento, se os beneficiários desta ocultação de situação irregular se os seus autores...


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Incompatibilidades

O presidente da Autoridade da Concorrência(AdC), Manuel Sebastião, pediu a demissão de vogal suplente da Direcção da Ordem dos Economistas.

Porquê?

A comunicação social denunciou que aquele cidadão, por estar a desempenhar lugar como responsável por um organismo da Administração Pública, estava em incompatibilidade , por haver legislação que o impede de desempenhar quaisquer cargos remunerados ou não, com excepção das actividades docentes.

Este Senhor foi obrigado a renunciar ao mandato que estava exercer na Ordem dos Economistas, porque fez a opção de continuar na AdC.

Este assunto também foi motivo de polémica, ainda não resolvida, na Ordem dos Médicos Veterinários!

De facto, o ex-candidato Ramalho Ribeiro, na altura que concorreu às eleições de 2006 desempenhava funções de Director da Estação Zootécnica Nacional e, soube-se depois, que estando suspenso por esse motivo, pediu o levantamento da sua própria suspensão, apesar do não o poder fazer.

Mais tarde, a Ordem ao conhecer a situação, suspendeu-o .

Porque não seguiu o exemplo de drº Manuel Sebastião?

Embora este não se considerasse em situação de incompatibilidade, apresentou a demissão de um cargo de suplente da Ordem dos Economistas.

Que diferença de atitude!!!

O Ramalho Ribeiro preferiu adoptar o papel de vitima?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Quem semeia ventos, colhe tempestades

Cerimónia pouco lustrosa!

Hoje tal como aprazado lá apareceram os novos mandantes da Ordem!

Houve faltas notadas, desde logo a Virginie de Sousa e a presidente do C Fiscal, continuam por Moçambique, logo depois ninguém da Assembleia do Sul, nem do ex-CPD, também se notaram as ausências das Delegações Regionais( do norte e centro, Madeira, népias), do Sul o Zé Carlos e o compadre alentejano, enquanto dos Açores a espampanante Odete e o afável Vargas e nem sombras do Barcelos, mas sobretudo, faltou gente, os apoiantes, mais parecia a brigada do reumático!

Mas a ausência mais notada foi a malta "apoiante" e os mais novos!

O que significa tudo isto? NADA! não é resposta que convença, pelo menos quem lá esteve!

Para mobilizar dois oradores, um "engraçado" o Presidente da AG que disse como a Ordem devia ser e o eco, o novel o Bastonário, "o desgraçado" que sem entusiasmo, de importante, disse ir ouvir ( certamente para decidir) mas... tem que se despachar!

Os discursos foram hipócritas, sensaborões e arredondados. Assim não vamos lá!

Nada do brilho de outras andanças.

O Conde e a sua gente, seráficos, quais meninos de coro!

Com este "falatório" dos dois será difícil "dar a volta", é preciso outra garra, mais valia que falassem menos e... começassem a fazer já qualquer coisa. Em resumo menos conversa e mais trabalho!

Parece que vontade não falta, ouvi dizer que se reúnem amanhã ou depois, imagino para distribuir cadeiras, funções e outras "mordomias", mas o que será necessário fazer é bastante mais.

Não deram a ideia que se estivessem ali para levar a sério, pareceu soar a oco!

Depois da desmobilização vão todos ter de se aplicar para trazer os Colegas, já não funciona a retórica, por isso vão perceber que a ventania vai soprar forte e depois passa a... tempestade.

A outros não vai faltar "terra" para atirarem para cima!

O Director(afinal é ou não?) da Estação Zootécnica, esteve no seu ambiente, só que o actor principal não foi ele e... se se dava por isso, na forma nervosa como se passeava de um lado para o outro.

Ele vai andar por aí...e porque não por lá?!!!?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Mãos à obra!



Com o anuncio dos resultados( mesmo que provisórios) não resultam dúvidas de quem vai ser o próximo Bastonário - Sameiro de Sousa!

A primeira fase da questão está resolvida, faltam mais duas ou três fases.

A imediata é da tomada de posse dos novos eleitos, enquanto para o Conselho Directivo é a lista vencedora já para o CPD vai haver uma divisão que será tanto maior quanto a expressão final da votação o determinar.

Neste momento parece que a lista A mete 5 ou 4 candidatos enquanto a lista B 2ou 3!

Na fase imediata é começar e quanto antes melhor a preparar o próximo ano, em que espero seja feito um Congresso de quem ninguém falou nestas eleições nem nos programas!

A que ritmo vão ser feitas as coisas prometidas? e o que é mais importante como vão sê-lo?

O anúncio para 4ª feira dos resultados finais vai ser o ponto de partida para um ano que se advinha com alguma pressão, pela necessidade de "mostrar" trabalho, porque nesta altura, lá vamos outra vez a votos!

É a moda que também chegou à Classe de enfileirar pelas eleições que se avizinham no país ,também mais ou menos pela mesma altura.

Não era bom que à semelhança da politica se fizesse do próximo ano, um ano eliçoeiro na Ordem!


sábado, 27 de setembro de 2008

Programas!



Depois dos personagens venham as ideias !


Recebemos os Programas das listas que concorrem à nossa Ordem.

Comecemos pelo da lista A, isto é, do SS, "Ouvir para decidir":

Pretende rever as normas dos estatutos!

Então não foi feita essa revisão em A Geral durante vários meses depois de se ter gorado a iniciativa do CD de a fazer porque inicialmente nem a proposta, nem as alterações foram sequer discutidas.

Pergunta-se se VAI REVER A ALTERAÇÃO,que todos aprovámos?

Elegem a formação contínua como prioridade!
Ainda bem porque essa atitude vem na continuidade do que a Ordem vem fazendo.
Já não se percebe como querem criar um Gabinete, a que pomposamente se dá o nome, de Formação Contínua,se quando foram revistos os estatutos se disse que era o Conselho de Formação e Qualificação Profissional que ia fazer isso!

Juntando as duas propostas ficamos com a impressão que os programadores ou não estiveram em contacto com a Ordem ou querem acabar com uma estrutura, que já existe, para "inovar", propondo uma que passa a "aconselhar" o CD.

Também referem que "a dimensão ética do exercício da Medicina Veterinária é algo que não é possível sobrevalorizar."

É isto que os colegas propõem? não SOBREVALORIZAR a DIMENSÃO ÉTICA! Quer dizer que vamos ser mais tolerantes ou estarei a ver mal?

Depois vêm falar sobre a necessidade de rever o Código Deontológico!
É razoável imaginar que para o tornar mais "flexível". Porquê?!
Quando o aumenta o número de colegas e a exigência do público também aumenta, diminuímos as obrigações!!!???

Criar um gabinete de relações externas é outra das intenções! para quê? Composto por quem? Qunato custa? É uma necessidade?

Propõem o Conselho Consultivo, de novo? É uma ideia requentada porque já se viu no que dá, isto é, uma" moleta" para o CD!

O Programa da lista B ,representada pelo AM,"Uma candidatura isenta, uma candidatura liberta"

A ambição e querer saúdam-se porque são comuns a todos nós, mas como também sabemos que não chega só querer, é preciso fazer algo por isso!

Os princípios metodológicos como o diálogo(o omnipresente diálogo com tudo e com todos ) a criação de quadros de especialidades e os programas de formação , numa candidatura que se diz independente( não o serão todas?!).

Enfim uma série de opções que não se sabem como se alcançam nomeadamente a criação de oportunidades(propõe-se intervir no mercado de trabalho) para isso cria-se um observatório de empregabilidade!!!!
Mas em período que reconhecem transitório apontam a transparência na gestão económico financeira da Ordem! Não tem que sempre ser assim? Mas o que se quer dizer?Como se faz isso?

Até agora pelos vistos as A Gerais e os C Fiscais não servem para essa finalidade, parece que quem faz a gestão é que a vai tornar transparente, isto é, não é preciso contas nem controle. Enganam-se completamente!

Parece que existe um ambiente de desconfiança relativamente a essa avaliação feita por aqueles órgãos

Dar continuidade aos esforços para instalar a sede! Conhecem algo que não se sabe o que é, mas com que garantidamente estão de acordo, pelo menos no modus faciende.

Esperemos para ver!

Incentivar os esforços para a publicação da revisão que foi feita dos estatutos.

Faltará algo que não tenham proposto?

Nos dois programas, não é dita uma palavra sobre a importante legislação que saiu do medicamento e da inspecção sanitária, nem da que falta sair sobre as clínicas e sobre o acto veterinário!
Não serão relevantes?

Também nada se diz sobre a ligação às outras profissões, pouco ou nada sobre os parceiros consumidores,produtores, industriais !
Será esquecimento?

Um vazio sobre as orientações que a Classe tem de partilhar com A Federação dos Veterinários da União Europeia, nem de qualquer fórum internacional seja a OIE, sejam as associações com os Palops!
Não têm importância?

Não são naturalmente prioridades para as lista A e B, o que é pena, porque não podemos olhar só para o nosso umbigo!
O tempo do corporativismo já lá vai!

Ouvindo ou abrindo em liberdade, ambos pressupostos para a decisão das listas, o que é importante é que esses lapsos não sejam a revelação de impreparação para o que é urgente se faça!

As diferenças entre as propostas são muitas, mas poucas as soluções concretas para:

minorar o número de veterinários (em claro excesso)

a crescente polarização da sua formação em clínica

o apoio à formação acessível a todos



quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Eis os Putativos Concorrentes!

Finalmente a luz branca ao fundo túnel que a mui ilustre e diversificada Comissão Eleitoral acendeu.

A comunicação de que há duas listas candidatas para o Conselho Directivo e o Conselho Profissional e Deontológico, só constitui meia surpresa porque o bastonário não concorre, mas faz de presidente da CE.

Bem rodeado pelo Menezes do CPD, a Concha do CF e o Valente pela AG, produziram a acta de que a Ordem nos dá todos os pormenores no site.

Meia surpresa digo eu, porque estava com curiosidade para ver se o Resende se dispunha a passar um ano mais de aperto por "uma mão cheia de nada". Não Senhor, bateu com a porta, mandando às urtigas mais um período de "frenesim" dos seus voluntariosos opositores!

Quanto ao resto apenas a novidade das putativas candidaturas, num completo rodopio relativo às últimas eleições , por desta vez contarem com gente de todas as Delegações Regionais, como está no Estatuto.

Ainda bem que não teimaram na desculpa do RR de que podem e devem têm o mesmo significado? certamente só lá no vale de Santarém!?

Mas esta mudança leva-nos a fazer a avaliação dos motivos que disseram ser os reais, nestes meses todos, sobre a manipulação que o Conde e a sua gente tinham feito ao afastar as suas listas!!!

Em que ficamos?
Quem afinal andou mal nesta estória toda?
Porque mudaram de ideias e deixaram de querer que aceitassem listas feitas a "martelo"?

Do Sameiro de Sousa percebe-se que tenha aprendido a lição como RR, agora do A Morais! o que o levou a mudar de ideias?

Saberemos certamente os argumentos convincentes que não tardarão dar-nos a conhecer...esperamos que este não seja sinal de outras inconsequências, a avizinhar-se, da parte dos aguerridos candidatos, vindos das direcções de várias associações e que fizeram a vida negra ao bastonário!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

INÚTIL MANDATO !

O Conselho Regional do Sul está a fazer o que se chama um mandato de "encher pneus", quer dizer, completamente inútil!

Relembro que certamente os que votaram nos Colegas que venceram as eleições o fizeram na convicção de uma escolha acertada por comparação com os que com eles concorriam, fundamentando-se nas ideias e pessoas que integravam a lista.

Se havia naturais reparos a fazer aos anteriores responsáveis, porque a nossa exigência é proporcional aos problemas que temos perante nós, foram julgados por essas insuficiências e penalizados com o maioritário voto contra.

Lógico, normal é o resultado da actividade democrática!

A responsabilidades dos que os substituíram nas funções eram consequência dessa escolha e da disposição dos eleitos para ajudarem a resolver uma parte dos problemas, sendo que representavam o maior Conselho Regional, para aí quase dois terços da Classe.

Passados quase dois anos, porque nada disto se esperava, a desilusão apoderou-se de todos, porque não são conhecidas quaisquer actividades destes Colegas, nem se anuncia que estejam dispostos a fazer alguma coisa!!!!

Agora na Newsletter de Agosto vem o Conselho Directivo dizer que foi por sua iniciativa que foram efectuadas em três meses todas (186) as vistorias aos consultórios, clínicas e hospitais, quando pertence aos Conselhos Regionais essa tarefa.

Pergunto o que é que estes Colegas têm feito?

Também se sabe que não têm Plano de Actividades para este ano(está na revista)o que me parece não estar de acordo com o que se tinham comprometido, nem com os estatutos da Ordem, o que envolve ao mesmo tempo os Colegas da Assembleia Regional nesta história, por permitirem uma situação destas! Será que o Senhor Presidente da Assembleia Geral , sempre atento,sabe? ou que a interveniente Senhora Presidente do Conselho Fiscal deu conta

Não têm vergonha? Pagamos quotas, gastam certamente algum desse dinheiro, com que intenção e proveito ?

Que justificação séria têm para dar?

Gente desta NÃO SERVE A CLASSE, nem tão pouco a Ordem!

Com tantos problemas para resolver acrescentaram mais dificuldades e mantém-se tranquilamente numa apatia confrangedora!

Não haverá responsabilidades a apurar nesta actuação indigna e que nos envergonha a todos?

A Ordem não pode estar entregue a pessoas que têm esta atitude, porque se não querem fazer, digo que SAIAM E E DEIXEM ALGUÉM FAZER O QUE NÃO FORAM CAPAZES .

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Medicamentos Veterinários 2

Foi finalmente publicada a tão esperada legislação sobre medicamento veterinário.

Anteriormente antecipei uma reacção dos farmacêuticos pelo que nada espanta que o DL 148/2008 veio agora confirmar como na altura disse.

A instituição do Director Técnico Veterinário da mesma forma que a dispensa de medicamentos veterinários, as autorizações especiais e a venda pelos veterinários e também pelos consultórios, clínicas e hospitais acabou com privilégios de muitos anos, colocando o veterinário no lugar que lhe cabe.

Não se confirmou o pior que se temia sobre a receita

Já sobre a requisição que se tornou num anacronismo legal que só a pressão dos vendedores que agora passam a ter a "categoria" de "profissionais de saúde animal" e a permissividade dos políticos tornou possível.

Também a utilização do medicamento de uso humano (embalagem hospitalar) responde ao que se exigia.

A nossa Ordem (ouvida a titulo facultativo) continua, ao contrário do que constava na boca dos derrotistas e para sua arrelia, a ter uma participação importante que se louva, como se enaltece passar a haver a receita veterinária para os animais de companhia, pena que não seja utilizada a vinheta (ao que se diz porque a APMVEAC não deu acordo?!) por pressão dos barões.

Todos devemos estar a postos para a 29 de Setembro esta legislação entrar em vigor.

Nada de troca de favores a propósito de uma moeda, porque isso atirar-nos-ia uma outra vez para a lama dos desqualificados e daria dos veterinários uma ideia que só os vendilhões assumem

terça-feira, 15 de julho de 2008

Candidaturas : as responsabilidades

Com as eleições para a Ordem marcadas, muito mais que a escolha deste ou daquele é útil equacionar o que está em causa.

Pela segunda vez, a primeira foi depois da saída do Prof. Tito Fernandes, vamos a votos em eleições intercalares, só que desta vez por pouco mais de um ano e com a Classe dividida, ao contrário da primeira em que a saída do Bastonário foi provocada por ele próprio, mas os veterinários não estavam divididos, nem a Ordem bloqueada.

Agora ao contrário do que sucedeu há anos, a responsabilidade das partes desavindas são grandes e provavelmente diferentes, pelo que o seu papel e iniciativa pode significar ou não um inicio de solução para a crise em que nos encontramos.

Quem contestou primeiro o processo eleitoral, não aceitou depois o resultado das eleições, continuou por isso a opor-se em tudo o que eram iniciativas dos eleitos para o CD e o CPD, até a obtenção do desejado acto em que pudessem participar, tem particular responsabilidade de se apresentar a votos.

Os que ficaram arrostaram com as consequências, justamente porque entenderam que se tinham sido eleitos, tinham legitimidade para agir, depois viram-se confrontados com a destituição a que se opuseram e agora estão perante o facto consumado de que as eleições que os colocaram à frente da Ordem,já foram!

Aos primeiros exige-se que apresentem uma solução que buscaram durante um ano e meio, aos segundos compreende-se a desilusão num caminho que não teve o apoio dos que neles votaram.

Reflectindo, estamos num período de transição, perante a marcada necessidade de que o jogo dos votos e das regras que impõe, entre outras coisas, a normalidade de uma instituição como a Ordem, seja jogado na totalidade das suas implicações.

Não creio que possa ser útil o aparecimento de uma lista dita "apaziguadora" ou de "consenso", o que equivaleria apostar-se num lista única!

Se para o CD os votos decidem quem são os escolhidos já para o CPD, como dizem os Estatutos, será proporcional aos votos nos diferentes concorrentes, o que implica um especial equilíbrio

Mal da Ordem onde houve três candidaturas na última consulta, se agora aparecesse uma única lista!

Onde ficava o debate sobre as diversas soluções para os problemas? a tão proclamada necessidade de ALTERNÂNCIA?

sábado, 28 de junho de 2008

Figuras tristes de um Presidente

Hoje decorreu na Ordem mais uma Assembleia Geral, desta vez, extraordinária, para marcação da data das eleições.

Não havia muito que congeminar, porque quem está informado, sabe as regras e até parecia que havia condições para ser pacifica e rápida a reunião, quando tudo começou estranhamente a ficar complicado.
O Presidente da mesa resolveu voltar à "vaca fria", à célebre hipótese por ele levantada e imediatamente abandonada , em Assembleia anterior,de votação de parecer do Conselho Fiscal sobre o relatório e contas da Ordem!

O Senhor até tinha um parecer de um jurista a dizer que sim, ao que o Resende respondeu que não, que se não vinha no estatuto a assembleia não tinha competência para o votar e que por isso duvidava do tal"parecer", por se referir com certeza a sociedades comerciais!!!

E não foi a única situação!

Logo de seguida por causa da nomeação da comissão eleitoral, novo desaguisado entre os mesmos personagens, já que o Presidente dizia que começaria a funcionar na primeira semana , de Setembro a 8, para as eleições que estavam propostas se realizassem a 11 de Outubro, enquanto que o bastonário lhe disse para ler o estatuto!

O que dizia? Que aquela comissão começava a funcionar logo a partir da data da marcação das eleições!!! e mais uma vez ele leu.

E não se ficou por aqui!

Foi até ao fim, que se percebeu claramente que o Senhor Presidente afinal não conhece o estatuto, nem muita outra coisa, pois admitiu todas as sugestões e até ficámos com a impressão da sua santa ignorância pois quando se discutiu o que eram votos brancos, nulos e abstenções, confessou que tinha dúvidas!

Sem dúvidas ficou a assembleia que remeteu para a comissão a definição disso tudo, depois do bastonário lhe ter dito que era dessa forma que se fazia na Ordem!

Um pouco mais de conhecimento e de discernimento ficam bem a qualquer Presidente da mesa da Assembleia Geral, que se preze e... seja conhecedor, o que não é parece ser o caso do Gomes Esteves.

Que pouca sorte a nossa...ser este o personagem que continua a presidir à A Geral!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

As Eleições

O presidente da mesa ao marcar a A. Geral para o fim do próximo mês, 28 de Junho, para definir a data das eleições para o C Directivo e o C Profissional e Deontológico, já decidiu que elas se realizam em Outubro e nos pormenores então se dirá nessa altura em que data.

Tendo sabido ele da sentença, no inicio deste mês de Maio , não teria sido muito útil retomar imediatamente o que tinha sido interrompido e sem mais atrasos, contando mesmo com os tempos necessários para as candidaturas e para o trabalho da Comissão Eleitoral ( para aí 2 meses) faziam-se as eleições em finais de Julho.

Teríamos ganho para aí três meses de um mandato incompleto, que desta maneira pouco mais de um ano irá durar!

Que vantagem temos em estar para aí 4 a 5 meses em transição ou melhor, em banho maria?

Será que há alguma coisa que "aconselhe" tal deixa andar ?

Um ano depois vai restabelecer-se quando iremos a votos e recordo que o presidente da mesa tinha autoridade e devia ter estabelecido a data, porque assim reza o Estatuto e ademais a AG já as aprovou.

Só ainda não se fizeram porque houve a tal "providência" que afinal não era.

Que tristeza a forma como é visto o papel que cabe à Ordem desenvolver.

É esta atitude de que não há necessidade de se recuperar tempo e não se gastar mal ( porque não era preciso) o nosso dinheiro, que não pressagia nada de bom...ao contrário, continua a empatar-se e... que se rifem as nossas prioridades.


terça-feira, 13 de maio de 2008

Cautela mas pouco!

Depois de no ano passado se terem começado a desenrolar nos tribunais as questões que cabiam a todos nós resolver na Ordem, todos percebemos que não haveriam decisões rápidas, nem que agradassem a todos.

Sabia-se que mais dia menos dia começaria a desvendar-se o imbróglio .

Aí está mais uma deliberação que a Ordem anuncia e que nos vem colocar face a outros problemas!

Depois dos processos das eleições e da destituição do C Directivo e do C Profissional e Deontológico e das respectivas contestações, mais uma das etapas desta ladainha está percorrida com o julgamento da providência cautelar que os destituídos de então interpuseram.

O que não era com certeza liquido, é que iriamos voltar atrás e continuar como se nada de importante(?) tivesse interrompido o percurso da vida da Ordem.

É mesmo o ponto final ou é para continuar o folhetim?

Há um aviso no ar, ainda falta outro julgamento!

Como é anunciado vamos outra vez para eleições e pergunta-se, para quando?

Serão estas definitivas?




sexta-feira, 9 de maio de 2008

Medicamentos Veterinários

Grande alarido os Farmacêuticos fazem por se estar a desfazer um dos monopólios mais consolidados.

Querem fazer dos medicamentos veterinários a tábua de salvação para os exageros hegemónicos que a Associação Nacional de Farmácia- ANF tem cometido, até dentro da própria Classe dos Farmacêuticos.

É conhecido o lobby poderoso que conjuntamente com a Ordem dos Farmacêuticos durante anos funcionou e os obstáculos que sempre levantaram a qualquer modificação da posição leonina que têm ainda e apesar de tudo .

Se não estiverem como únicos senhores e donos da tutela dos medicamentos é o fim do mundo, todos são uns vigaristas...e até acusavam os veterinários de quererem ser comerciantes(conflito de interesses)!!!

A nova legislação que visa retirar a exclusividade aos farmacêuticos e o monopólio às farmácias( C. de Minstros ponto 6 e 7) sobretudo na venda a retalho, tem que imperiosamente também garantir maior transparência e controlo efectivo no mercado do medicamento veterinário, porque caso contrário não é uma boa solução.

Consta que vai ser alterada a legislação sobre a receita e requisição veterinárias e também levantada a proibição de venda de medicamentos nas clínicas... a ver como ficamos!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Aí está, o esperado acontece

Como tinha previsto, o ano de 2008 ia ser fértil em GUERRILHA institucional, aí está a primeira entre outras cenas a que iremos por certo assistir .

Era mais que previsível que este estado de coisas não ia poder manter-se civilizadamente, sem desbancar em acusações da natureza da que conhecemos agora.

O exemplo da última circular, 14de Março, enviada pelo CR do Sul é o mais acabado espécime do que digo.

Utilizar os CAMVs que se candidataram a serem classificados pela OMV, nesta como em qualquer outra altura, não é legitimo.

Isto não pode ser arma de arremesso, na crise que prepassa a Ordem.

Sabemos agora, ao fim deste ano e tal, que o CR do Sul está isolado na Ordem! Está-se a ver que a culpa é dos outros?

Que não havia comunicação com os outros órgãos e que dependiam de um orçamento que não foi aprovado?! Quem votou contra?

O CR do Sul pelo contrário tinha orçamento que foi aprovado, então como é que não tem dinheiro?

Ou alguém não sabe o que diz ou se sabe, está a MENTIR.

Como é que o Presidente do C R do Sul podia ter mandado uma circular aos colegas a convidá-los estabelecendo as condições, depois de ter sido já rejeitado o orçamento do C D ( as tais três vezes), sabendo que não tinha dinheiro para pagar?!

Mentir é muito feio, principalmente quando se corre o risco de ser apanhado! Então passa a ser BURRICE.

É UMA VERGONHA

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Figurantes e Figurões


Reflectimos sobre o que se ouve e lê a propósito do panorama da justiça, da saúde e da educação no nosso cantinho à beira mar plantado. Uns pintam a influência dos diferentes lobbies e as desavenças entre os seus interpretes.

Porque na justiça anda tudo de candeia às avessas com o Bastonário a bastonar em todos os sentidos e a levantar aplausos e críticas, da mesma maneira que os Bastonários na Saúde, criticam e são criticados. Já na educação, não havendo Bastonário todos criticam a Ministra porque ela pretende fazer o que nunca foi feito.

É melhor nem falar da Economia, da Agricultura ou dos Negócios Estrangeiros.

É a critica salutar, normal e bem vinda da participação dos parceiros sociais numa Sociedade Democrática.

Calúnias, insultos, insinuações é que não se podem aprovar, sem os responsáveis aceitarem ter a sua responsabilidade e darem a cara por o que fazem e dizem.

A nossa Classe está cheia de personalidades que preenchem as designações de Figurantes e Figurões, até pela ordem inversa de participação na representação de cenas e episódios diários.

Na Classe dos Veterinários, há muita gente que resguardada pelo anonimato vem fazendo abusivamente a utilização de falsos argumentos, mentiras, que diz verter em proveito da clarificação dos factos que invocam.

Não fosse o panorama nos outros domínios da nossa vida social e estaria tentado a pensar que algo se teria abatido qual praga sobre os veterinários que os colocavam num gueto dos proscritos, tal é a quantidade dos defeitos que lhe são atribuídos.

No jogo da hipocrisia poder-se-ia invocar mesmo os bons e os maus, melhor ainda os bem intencionados e os perversos personagens, não fora a dura realidade da miséria dos sentimentos e algumas situações até poderiam ser encaradas com humor.

Nestes tempos vejo por entre os vários matizes que os meros Figurantes e os grandes Figurões, tão comuns entre nós, têm diferenças de detalhe . Uns e outros são nossos conhecidos, pelo que ninguém tem dúvidas em matéria das responsabilidades que cabem a uns e outros e estamos também esclarecidos quanto à sua identificação

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Procurar sede para as Associações

Chegou ao fim a ocupação pela Classe do edifício da ESMV à Gomes Freire!

O D. R. de hoje, 31 de Janeiro de 2008, publica o aviso de que o dito prédio passou a fazer parte do imóveis do domínio privado do Estado Português.

Curiosidade assinalável é o facto de ter havido uma reclamação!

Não se conhece a razão porque houve e quem a fez?

As Associações da Classe: Ordem, Sociedade e S. C de Suinicultura entre outras que utilizam até agora aquele edifício vão ter de procurar novas sedes!

Num período em que é expectável um mar de dificuldades para ultrapassar mais esta enorme preocupação da Classe, espera-se que a iniciativa não tolha os dirigentes daquelas Associações, para com dignidade obterem sedes com um mínimo de condições!

É chegada a altura de esquecerem quezílias e diferenças para trabalharem em conjunto para o mesmo fim que interessa a todos os médicos veterinários.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Se a moda pega!

Já se conhecia o desenvolvimento do jogo democrático nas Ordens em que opiniões diferentes podem ser organizadamente defendidas durante o período eleitoral.

Também já se deu conta e com uma vulgaridade espantosa que, nos últimos tempos, no período pós eleitoral, haja a contestação dos resultados ou das decisões que a eles conduziram.

Igualmente o desassossego criado por este clima, por se verem a braços com um dia a dia mais ou menos complexo, não deixa que o curso normal da vida destas associações seja mantido.

Agora organizadamente pedir-se para ter o "estatuto de oposição" é um sinal em que já não se pode deixar de atender! dado que se pretende à semelhança da política, o direito à tendência.

Será esta a orientação para o futuro das Ordens que já não estão contidas pelos Estatutos que as regem?

Dá que pensar...e acima de tudo essa reflexão para ter viabilidade formal tem de ser institucionalmente enquadrada!

Será que o espírito democrático das profissões que têm Ordens é o bastante para aceitar esta evolução?