quarta-feira, 13 de junho de 2007

O Balanço

Depois da AGE de 2 de Junho parar para pensar, será provavelmente uma necessidade!

Aquilo que se passou tem que ser analisado de uma forma lógica e despida da exaltação e do calor das discussões, que tiveram para muitos de nós o ensejo de revelar alguns estilos e até atitudes, isto é, o verdadeiro carácter dos diferentes personagens.

Os comportamentos colectivos sabemos não corresponder à adição dos individuais, por isso serenamente devemos reflectir.

Será que a forma como decorreu a AGE e o seu palco se adequaram à solenidade da situação?

A Classe precisava de destituir dois órgãos nacionais de uma assentada?

Qual a responsabilidade dos colegas que os formam, individual e até colectiva, nas razões que motivaram esta AGE?

Qual o trajecto de cada um dos "players" na Ordem e quais as razões que havia , 4 meses após a posse e 5 depois das eleições para se proceder à sua destituição individual e colectiva?

Teremos avaliado convenientemente a dimensão do que estava em causa e as suas consequências?
As respostas a estes assuntos não pode iludir a realidade e a conjuntura.

Num momento especialmente importante para os veterinários (mercado de trabalho problemático, mudanças no ensino, reformas nas organizações estatais que interferem com a actividade profissional, inicio da presidência de Portugal na União Europeia) era este o desfecho necessário?

O que ficou resolvido no dia 2 de Junho?

Será este O sinal de vitalidade das Associações de Classe?

A resposta serena caberá a cada um, esperemos que a Classe saiba perceber O que fez e para que O fez!

Admitamos o consequente juízo, independentemente das opiniões pessoais, teremos de retirar as devidas conclusões e... sobretudo, aprendermos TODOS!

Há mais vida para além dos recentes episódios.

Como iremos agir?