Depois da AGE de 2 de Junho parar para pensar, será provavelmente uma necessidade!
Aquilo que se passou tem que ser analisado de uma forma lógica e despida da exaltação e do calor das discussões, que tiveram para muitos de nós o ensejo de revelar alguns estilos e até atitudes, isto é, o verdadeiro carácter dos diferentes personagens.
Os comportamentos colectivos sabemos não corresponder à adição dos individuais, por isso serenamente devemos reflectir.
Será que a forma como decorreu a AGE e o seu palco se adequaram à solenidade da situação?
A Classe precisava de destituir dois órgãos nacionais de uma assentada?
Qual a responsabilidade dos colegas que os formam, individual e até colectiva, nas razões que motivaram esta AGE?
Qual o trajecto de cada um dos "players" na Ordem e quais as razões que havia , 4 meses após a posse e 5 depois das eleições para se proceder à sua destituição individual e colectiva?
Teremos avaliado convenientemente a dimensão do que estava em causa e as suas consequências?
As respostas a estes assuntos não pode iludir a realidade e a conjuntura.
Num momento especialmente importante para os veterinários (mercado de trabalho problemático, mudanças no ensino, reformas nas organizações estatais que interferem com a actividade profissional, inicio da presidência de Portugal na União Europeia) era este o desfecho necessário?
O que ficou resolvido no dia 2 de Junho?
Será este O sinal de vitalidade das Associações de Classe?
A resposta serena caberá a cada um, esperemos que a Classe saiba perceber O que fez e para que O fez!
Admitamos o consequente juízo, independentemente das opiniões pessoais, teremos de retirar as devidas conclusões e... sobretudo, aprendermos TODOS!
Há mais vida para além dos recentes episódios.
Como iremos agir?