Desde o inicio do ano que foi lançado o projecto "Vet Solidário- Veterinários para a Sociedade" e tem sido frequentemente divulgadas várias iniciativas e dado relevo na comunicação social.
Em particular dirigido aos mais carenciados( idosos e sem abrigo) possuidores de animais de companhia, esta actividade assenta no principio de apoio aos animais daquelas populações, nesta fase, de quatro freguesias de Lisboa, mas que tem como objectivo alargar-se ao resto do país.
Já ocorreu a assinatura, no final do mês passado, do protocolo com entidades municipais e conta, ao que nos informaram, com o apoio de várias empresas da indústria farmacêutica.
A ideia tem como finalidade dignificar a imagem do Médico Veterinário perante a Sociedade, como garantia do Bem-Estar e Protecção Animal, Saúde Animal e Saúde Pública, dentro do que são as atribuições que cabem à Ordem.
Até aqui nada parece ser contraditório, nem tão pouco censurável como iniciativa na presente situação do país.
Levantam-se contudo algumas situações controvérsias como por exemplo, o valor dos encargos financeiros que estão envolvidos, a respectiva cobertura e a duração temporal deste projecto. Este aspecto particular tem que se lhe diga, até por não parecer ter, no orçamento para o ano corrente, qualquer cobertura, nem mesmo ter sido previsto no programa de actividades.
Também se encara com surpresa a comparação do "cheque veterinário" ao "cheque dentista", ainda mais quando se preparam outros desenvolvimentos, conforme declarações da Bastonária "a Ordem está a delinear outras acções, como a criação de um banco alimentar para animais de companhia, sobretudo os que precisam de alimentação especial."
Numa altura de vacas magras de onde vem o dinheiro?
terça-feira, 18 de março de 2014
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