domingo, 4 de março de 2007
Veterinários. Aí está o Desafio
No final de Fevereiro,27 e 28, saiu finalmente a tão badalada nova organização no que aos Serviços Veterinários se refere e confirmou-se que sempre avançou a célebre verticalização.
Surpreende que praticamente não se tenha ouvido qualquer eco nem nas Associações, nem nos blogs e literalmente mantém-se uma expectativa sobre o que afinal vai acontecer.
Será que o tal Prace, que motivou este figurino, aflige naturalmente muita gente?
A dita verticalização corresponde a juntar numa mesma entidade os serviços centrais e regionais distribuídos pelas diferentes envolventes da renovada Direcção Geral de Veterinária.
São seis os centrais, os serviços de higiene pública veterinária, serviços de medicamentos e produtos de uso veterinário, serviços de saúde e protecção animal, serviços de produção animal, serviços de planeamento e serviços de administração e cinco os regionais do Norte,Centro, Lisboa e vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
Ficou afinal decidido que na segurança alimentar acabam também por intervir o Gabinete de Planeamento do Ministério além da Asae.
Também ficámos a saber que vão haver 11 Directores de Serviço e 34 Chefes de Divisão coordenados por um Director Geral que terá um subdirector( ao todo são 47 chefes).
A grande novidade foi, o que já constava há muito tempo, a fusão dos serviços nas Beiras e no Minho e Trás-os Montes.
Estamos então para ver se esta organização que há muito todos pretendiam ver implantada, terá os meios e recursos para andar, já que existem alguns amores próprios feridos ( por acabarem as capelinhas) e ninguém se atreve a prognosticar uma vida fácil para o Director Geral( que continua, pois só ficaria se houvesse uma organização como aquela que aconteceu)
Ficou para esclarecer o que acontece aos laboratórios regionais
Acabou também o suspense relativo aos Municipais, que continuam na mesma, quer dizer nas câmaras e ministério a terem dois pagadores e dois chefes.
Os inspectores ainda andam à procura da solução que tanto pode ser o tal "contrato individual de trabalho" ou arranjarem uma confusão qualquer. Ficam é dependentes da Direcção Geral.
Também ficámos cientes que o Serviço Coudélico desaparece para ficar uma Fundação Alter Real junto da Companhia das Lezírias.
Nada se sabe de concreto( apenas consta) sobre o que vai acontecer às componentes da investigação em veterinária o LNIV e aEZN.
Tudo isto tem muito a ver com os veterinários desde logo directamente ( muitos estão a trabalhar nestas instituições), também já que a DGV intervém em praticamente tudo quanto é actividade veterinária( no domínio público ou privado).
Vai ser uma ocasião para tirar as teimas. A estaleca dos veterinários vai ser posta à prova e agora é que se vai ver de que são feitos alguns dos responsáveis que enchem a boca com a palavra Veterinária.
Ou se organizam, ou então... adeus oh vindima, e o pior é que, como não pode deixar de ser, as consequências tocam a todos os Veterinários
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