sexta-feira, 28 de junho de 2013

Concorrência nas saídas profissionais!

Ainda há dias todo o país foi confrontado com o conflito entre o Ministério da Educação e os Professores!

Na perspectiva dos alunos estavam em causa as avaliações anuais e os exames, entre eles os de acesso às áreas profissionalizantes. Certamente para todos os candidatos à obtenção de formação, sobretudo que permita a entrada no mercado de trabalho, é prioridade mais relevante.

Partindo da hipótese que a procura da satisfação de um desejo para a vida( actividade profissional que seja bastante para o preenchimento pessoal e para a obtenção da remuneração adequada), são  objectivos mais comuns.

Ao escolher, por exemplo, a medicina veterinária e dependendo do local deparam-se opções no ensino público e no privado, ao todo sete!!!( cinco estabelecimentos públicos e dois privados) que oferecem no seu conjunto 438 vagas!!!
Dessas perto de 44% em Lisboa,  32% no Porto e Vila Real e dos restantes 24% em Coimbra, Évora  e Açores.

Sim, mas há já 5000 membros inscritos na Ordem. Afinal o que fazem os veterinários?

Há porventura outras profissões afins?

 Há quem fale de enfermagem veterinária. Também aparecem seis instituições ,( 5 são Institutos Politécnicos já a funcionar e este ano começa a Escola do Serviço de Saúde Militar) num total de 184 vagas!!!

Mas há mais outras actividades que também se ocupam das mesmas matérias que os médicos veterinários:
 produção animal, eng zootécnica, eng alimentar, eng agro pecuária, tecnologia alimentar, agricultura biológica, biotecnologia, e até restauração

...e por aqui há 653 vagas.

Se juntar tudo perfazem 1 2 7 5  vagas!!!!

Só duas instituições privadas Vasco da Gama e Lusófona com 125 vagas para médico veterinário e a última mais 20 vagas Engenharia Alimentar, as outras são todas do ensino público politécnico ou universitário.

Estas profissões valem todas a mesma coisa?
Quem as controla?
Que saídas reais existem de facto? 

Não há forma de saber se são necessários tantos curso e tantas vagas?

Falam da crise...mas qual crise?!?!


PS: Será que a Ordem não pretende tratar do acto médico veterinário?