quarta-feira, 26 de maio de 2010

120 dias!

Decorridos 4 meses depois da tomada de posse o que fizeram os órgãos da Ordem ?

Não se trata de um balanço, mas certamente com 120 dias andados é altura de perguntar o que foi feito!

Não se quer fazer outra coisa senão a avaliação do que neste tempo aconteceu, porque o que foi feito é tão evidente como a ausência de realizações, nem mais , nem de menos!

Estamos praticamente com 15% do mandato consumido e o que se constata?

Das 6 A Gerais e A Regionais regulares do mandato já se realizaram uma de cada em que se fez a avaliação do que aconteceu o ano passado e realmente nada de significativo se registou, isto num ano que se prometeu de mudança!

Mas nos órgãos executivos o que aconteceu este ano?

Do Norte às Ilhas um silêncio ruidoso mostra que a dinâmica após as eleições é NULA.

A perplexidade não se limita a esta monotonia oca de realizações e de iniciativas, sobretudo quando
comparadas com as que os eleitos apresentaram nos programas com que foram a votos.

Que explicação para este estado de coisas?
Na aparência, a impossibilidade de mostrar dinamismo pode ser o resultado da inexperiência ou então não saber como pegar nos assuntos.

Mas o Conselho Directivo, o principal departamento que deve servir de catalisador, tem uma prestação diferente?
Nim !

Esperava-se certamente outro resultado da coordenação para além da notícia que a pagina da Ordem nos deu há mês e meio
:"...ponto de situação dos primeiros meses de direcção, bem como para informar sobre as medidas tomadas e sobre a actual conjuntura económica e administrativa da Ordem.

Foram igualmente abordadas questões relacionadas com o funcionamento dos Conselhos Regionais e apresentadas propostas para melhoria do serviço a prestar aos colegas e para redução de custos."

A incapacidade demonstrada é uma surpreendente realidade , que preocupa desde logo, por ser nesta etapa inicial, como em qualquer mandato, que se verifica a disposição de quem se propôs trabalhar, assumindo a responsabilidade de dar expressão concreta às soluções que as preocupações da Classe exiugem .

Até na comunicação se verifica uma lacuna muito notória tanto pela escassez de informação(neste tempo todo apenas uma newsletter e NENHUMA Revista) e nem a publicação de algumas notícias, normalmente com pouco interesse, diminuem a falta de comunicação o que é injustificável.

Trata-se de alguma obsessão com a redução de custos? Não parece possível até por a newsletter não necessitar de ser franqueada nos CTT!

A Ordem não é uma casa de penhores e as quotas devem de ser justificadas pelos custos que têm de suportar e não para "poupança" bacoca!

Sobre o que foi apresentado como iniciativas salientam-se algumas DEMAGÓGICAS, por exemplo:

- a que se refere ao director clínico dos CAMV, em que se dá indicação errada de que não é necessário estar indicado quem desempenha as funções previstas no artigo 15º do DL 184/2009 e omite grosseiramente o definido no art 14º do mesmo diploma, além de fazer letra morta do art 36º, alínea f). Bastava ler a legislação, mas prefere-se desqualificar os colegas que desempenham esse cargo;

- ou ao lançamento de uma biblioteca "on line" com artigos uma revista que começam em 2004, mas cessam em Junho de 2009, isto é há uma ano, embora seja trimestral!!! também a generalidade dos links são acessíveis livremente na Internet, que podem ser seleccionadas com os interesses de cada um.

Outras são realmente louváveis:

- a criação de um Gabinete de Apoio Profissional e também o Encontro nacional da OMV de 2010.

Mas assuntos importantíssimos como a legislação sobre actividade dos médicos veterinários, os novos estatutos , mantêm-se no silêncio dos "deuses"...

Vem aí o Verão, como decorrerão os próximos 4 meses ?!

Até agora, uma mão cheia de NADA!