Não se trata de um balanço, mas certamente com 120 dias andados é altura de perguntar o que foi feito!
Não se quer fazer outra coisa senão a avaliação do que neste tempo aconteceu, porque o que foi feito é tão evidente como a ausência de realizações, nem mais , nem de menos!
Estamos praticamente com 15% do mandato consumido e o que se constata?
Das 6 A Gerais e A Regionais regulares do mandato já se realizaram uma de cada em que se fez a avaliação do que aconteceu o ano passado e realmente nada de significativo se registou, isto num ano que se prometeu de mudança!
Mas nos órgãos executivos o que aconteceu este ano?
Do Norte às Ilhas um silêncio ruidoso mostra que a dinâmica após as eleições é NULA.
A perplexidade não se limita a esta monotonia oca de realizações e de iniciativas, sobretudo quando comparadas com as que os eleitos apresentaram nos programas com que foram a votos.
Que explicação para este estado de coisas?
Na aparência, a impossibilidade de mostrar dinamismo pode ser o resultado da inexperiência ou então não saber como pegar nos assuntos.
Mas o Conselho Directivo, o principal departamento que deve servir de catalisador, tem uma prestação diferente?
Nim !
Esperava-se certamente outro resultado da coordenação para além da notícia que a pagina da Ordem nos deu há mês e meio:"...ponto de situação dos primeiros meses de direcção, bem como para informar sobre as medidas tomadas e sobre a actual conjuntura económica e administrativa da Ordem.
Foram igualmente abordadas questões relacionadas com o funcionamento dos Conselhos Regionais e apresentadas propostas para melhoria do serviço a prestar aos colegas e para redução de custos."
A incapacidade demonstrada é uma surpreendente realidade , que preocupa desde logo, por ser nesta etapa inicial, como em qualquer mandato, que se verifica a disposição de quem se propôs trabalhar, assumindo a responsabilidade de dar expressão concreta às soluções que as preocupações da Classe exiugem .Até na comunicação se verifica uma lacuna muito notória tanto pela escassez de informação(neste tempo todo apenas uma newsletter e NENHUMA Revista) e nem a publicação de algumas notícias, normalmente com pouco interesse, diminuem a falta de comunicação o que é injustificável.
Trata-se de alguma obsessão com a redução de custos? Não parece possível até por a newsletter não necessitar de ser franqueada nos CTT!
A Ordem não é uma casa de penhores e as quotas devem de ser justificadas pelos custos que têm de suportar e não para "poupança" bacoca!
Sobre o que foi apresentado como iniciativas salientam-se algumas DEMAGÓGICAS, por exemplo:
- a que se refere ao director clínico dos CAMV, em que se dá indicação errada de que não é necessário estar indicado quem desempenha as funções previstas no artigo 15º do DL 184/2009 e omite grosseiramente o definido no art 14º do mesmo diploma, além de fazer letra morta do art 36º, alínea f). Bastava ler a legislação, mas prefere-se desqualificar os colegas que desempenham esse cargo;
- ou ao lançamento de uma biblioteca "on line" com artigos uma revista que começam em 2004, mas cessam em Junho de 2009, isto é há uma ano, embora seja trimestral!!! também a generalidade dos links são acessíveis livremente na Internet, que podem ser seleccionadas com os interesses de cada um.
- a criação de um Gabinete de Apoio Profissional e também o Encontro nacional da OMV de 2010.
Mas assuntos importantíssimos como a legislação sobre actividade dos médicos veterinários, os novos estatutos , mantêm-se no silêncio dos "deuses"...
Vem aí o Verão, como decorrerão os próximos 4 meses ?!
Até agora, uma mão cheia de NADA!