Entre os intervenientes aparecem o Vieira Lopes, Jorge Cid e um dentista.
O que se pretende com esta sessão debate?
Nos outros Conselhos Regionais o problema da aquisição, por entidades financeiras, não se coloca?
Agora é que os representantes da APMVEAC, que já estiveram na Ordem, vêm falar sobre o que está a acontecer e, que era mais que esperado, bastava que se juntassem dois com mais dois.
Com o aumento em flecha dos clinicos de animais de companhia, o aparecimento frenético de clinicas, hospitais e consultórios, tornou-se uma consequência natural.
Também, é natural, que acabaria por ser fácil prever o aproveitamento por terceiros, embora com fórmulas diferentes de outras Classes,(como os médicos), das dificuldades criadas pela feroz concorrência e mais recentemente acentuadas pela crise.
Ora aí está, a consumar-se a lógica da reversão do médico veterinário proprietário, para a de empregado, como já estava a suceder, com os Colegas das OPP's e dos agrupamentos de suinos.
Desta maneira a actividade clinica deixou de ser exclusivamente da responsabilidade individual dos médicos veterinários, para ser transformada na prestação de serviços a entidade privada, com quem se estabelece um contrato!
Vão, certamente, colocar-se problemas de comportamento profissional face ao que está previsto no Código Deontológico!
Como vai a Ordem resguardar a ética de que é guardiã?
Que mecanismos de apoio à independência dos clinicos assalariados?
É bom que também se pense no que nas farmácias já se faz com a administração de medicamentos, vacinas, etc, para se entender o que vai ser o serviço aos domicilios.
Este é uma questão de nível nacional e que deve necessáriamente envolver toda a Ordem