Sabe-se, pelo que se lê e ouve na imprensa que há uma grande mexida nas Universidades, há um abanar que está a dar que falar.
Ora são os problemas do processo de Bolonha, ora também têm a ver com o número de candidatos em alguns cursos que não concorrem e deixam "vagas" , ora são os dinheiros que não chegam, ora são os cursos que não são ou foram mal avaliados Há mesmo quem diga que há Universidades que não têm condições para o serem ou...cursos que também as não têm.
Li que o Ministro do Ensino Superior teria dito "têm (as Universidades) que se habituar a um modelo diferente de financiamento , que não está garantido à partida" e dizia mais que a "fórmula da atribuição de verbas não passa só pelo número de alunos das instituições, mas também pela actividade daquelas na área da investigação e formação avançada, e do que são capazes de produzir para o País".
Comecei a pensar no que se refere aos cursos de Medicina Veterinária, como é que se vão adaptar a esta realidade?
Os EUA têm 28 faculdades ( e o Senado daquele País com 250 milhões de habitantes, resolveu criar bolsas para apoiá-las no âmbito da Saúde Pública e aumentarem os número dos necessários naquele País.
Com os números que a Ordem tem no site perto de 70% dos novos colegas estão na clínica( 52% na dos pequenos) e dos outros que estão a ser formados, 57% da FMV , 51% da UTAD,50% do ICBAS,87% da UVG ,46% da UEvora também para lá caminham!!!
Será que num País como Portugal (10 milhões de habitantes) são precisos tantos cursos públicos de veterinária?
Para fazerem isto???
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
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