Motivos profissionais impediram-me de estar presente na AG do passado dia 9 de Maio, no entanto, a informação que obtive é possível sintetizá-la:
1- A saída do edifico onde está a Ordem foi assumida pela AG sob proposta do Conselho Directivo, corroborada pelo presidente da mesa e da presidente do Conselho Fiscal.
2-Resulta da opção seguida a procura de outras instalações em Lisboa, para comprar (900 000€) ou pagar uma renda mensal de cerca de 4000/4500€, consoante comunicou o Bastonário.
3-Foi também decidido não prosseguir contactos com D.Duarte para avaliação da permanência, ao ter sido rejeitada proposta do Resende, por considerarem que só por milagre se poderia concretizar.
4- Não foi conseguido qualquer esclarecimento sobre "ordem de despejo" que obriga a estas decisões, nem tão pouco decidido qual e onde seriam as futuras instalações.
5- O site da Ordem divulgou na área reservada (sem qualquer alerta) de forma lacónica que nos comunicariam depois a nova morada.
Ocorre ponderar nas consequências que advém destas decisões!
Porque se abandonou um processo judicial depois de terem sido gastos cerca de 30 000€, sem decisão do mesmo?
O que leva a ter de sair da actual sede, sem ordem de despejo?
Os proponentes /executantes destas opções têm consciência que em Dezembro há eleições?
Ouviram os Colegas das Delegações Regionais( estavam presentes 3 presidentes que não estavam mandatados, pelos Conselhos respectivos)?
O que se vai gastar só neste ano em renda (6meses a 4 000 €= 24 000€), no mínimo o triplo do que se paga agora e com a mudança, não justificaria outras soluções?
Tem a Ordem situação financeira que aguente estes gastos a que se somam aos custos com o Congresso e também das eleições?
Porquê tanta precipitação?
São decisões graves, com consequências de difícil avaliação, começando pela duvida se este assunto era uma prioridade dentro dos problemas que a Ordem e a Classe têm pela frente!
Simplesmente patético...
segunda-feira, 18 de maio de 2009
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