O Inspector-geral e o
Diretor da DGVA têm versões diferentes sobre uma questão a que o nosso povo
atribui grande importância – a segurança alimentar.
Realmente com base num inquérito
da SIC, 62% não confia nos alimentos que
consome, ao contrário dos 38% que, pelo contrário, dizem confiar.
Este é um problema que toca de
muito perto os veterinários por se integrarem nas tarefas que estão cometidas aos
organismos e instituições privadas que lidam com bens alimentares.
Quem faz o quê e como? É uma
conversa com já barbas!
Sabemos que esta questiúncula acesa é frequente,
principalmente porque as responsabilidades do Estado para com os portuguêses,
em primeira linha, e a União Europeia, em função da ligação directa com os
tratados e mecanismos a que se obrigou, impõem a utilização de recursos
importantes e nem sempre estão disponíveis, em tempos de crise, o que acarreta inificiências várias.
É experiência acumulada( ou não), a
motivação dos técnicos( ou a falta), a capacidade( ou não) das instituições oficiais, o (des)controlo das
práticas, a fiscalização, a inspecção sanitária e claro os comezinhos recursos materiais efinanceiros
O Governo aprovou, em finais de
Abril, uma taxa de segurança alimentar que recai sobre perto de 1800 grandes
superfícies e que vale à volta dos 12 a 13 milhões de euros e que a associação
das empresas de distribuição vai contestar judicialmente no país e na EU.
Há muito que vigoram as taxas de
inspecção sanitária e os encargos com as auditorias, as dezenas de empresas que
actuam neste domínio da certificação e mesmo assim a grande maioria das pessoas
não confia no sistema vigente.
Para tirar as dúvidas a ministra
C. Cristas vem dizer que não há riscos de saúde pública!!!
O que pensam disto tudo os
consumidores? acima de tudo numa altura de vacas magras, quando os “esquemas”
mais elaborados se forjam e vêm algumas autoridades dizer que já não fazem o que deviam fazer !!!
A Bastonária da nossa Ordem disse que importante é que alguém faça o controlo, mas as outras associações de Classe não dizem nada, enquanto os
sindicatos da Função Pública dizem que falta é dinheiro!
Então não há maneira de se entenderem? Os veterinários o que opinam?!