sábado, 8 de novembro de 2014

Falta de transparência?!

Com a convocação de eleições pela mesa da Assembleia Regional(AR) para a conselho regional do Sul (CRS), estabeleceu o dia 29 de Novembro para a realização do acto eleitoral, coincidindo com o V Encontro de Formação a realizar no CCL - Centro de Congressos de Lisboa (Junqueira).

A comunicação dessa decisão tem a data de 8 de Julho, por isso perfazendo hoje QUATRO MESES, dava indicação de que as candidaturas deveriam ser apresentadas entre 15 de Setembro e 16 de Outubro.

Em 13 de Setembro a mesa da AR relembrou esse período para a entrega das candidaturas.

Passada essa data limite ( 16 de Outubro) nada foi comunicado, por qualquer meio, sobre o que está a ocorrer. Contudo, passaram 3 semanas que é tempo suficiente para várias situações acontecerem:

1- As eventuais  candidaturas poderão ter sido avaliadas pela Comissão Eleitoral e esta pode ter definido um período para a a supressão de alguma insuficiência ou decidir pela regularidade das mesmas;

2- Não houve apresentação de candidaturas e o Conselho Regional tem de suprir essa situação até 15 dias após o prazo.

Em qualquer das hipóteses nada foi comunicado aos Colegas, incluindo a informação,  que deveria ter sido feita na convocatória, sobre as mesas de voto( são pelo  3000 Colegas com direito a voto).

Não deixa de ser estranho que a escolha DEMOCRÁTICA dos responsáveis para um órgão tão  relevante da Ordem como é o CRS( o maior da OMV), esteja rodeado de tão grande silêncio, podendo mesmo dizer-se de uma opacidade que  DESLUSTRA os intervenientes, quaisquer que eles sejam.

Não é aceitável a esta distância do acto eleitoral ( 20 dias) não se saber NADA!

Sejam quais forem as circunstâncias que estejam a impedir o conhecimento dos factos, devem ser ultrapassadas no imediato para que a transparência regresse à actividade associativa do CRS.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

As Casas!



Depois de duas dezenas de anos temos andado com a casa às costas da Victor Cordon passando pela Gomes Freire, agora na Filipe Folque e aspirando alguns à mudança para a Fernão Mendes Pinto.

Não se pode dizer que se esteve parado, porém será interessante reflectir na razão de tantas mudanças, para já em média cada sete anos, sendo que a mais longa estada, por uma dúzia de anos, foi na primitiva.

A dificuldade que houve de conjugar as necessidades com as posses foi determinante, nalgumas situações, noutras aconteceu como sabemos  a abdicação de memórias e de condições.

A intenção da actual direcção em querer dotar a Ordem de requisitos necessários ao que aí vem e também pela  posse de instalações próprias, parece ser um desiderato compreensível.




Interrogamo-nos todos sobre as condições de aquisição, a localização, sempre discutível, a perenidade da solução e a oportunidade da mesma.

Tudo bem pensado, não se vá dar o passo maior que a perna, nem ficar a manta curta e, entre dúvidas e reflexões, subsiste o dilema de um compromisso que ultrapassará em muito o mandato dos actuais  dirigentes da Ordem e por isso mesmo, em boa hora deliberaram que, a Assembleia Geral seja o órgão adequado para que os médicos veterinários se pronunciem.

É necessário serenidade e assertividade para não aparecerem as cassandras habituais profetizando as desgraças, nem os euforias optimistas que tudo facilitam.

Também é altura para se reflectir no que foi sucessivamente sucedendo à Sociedade Portuguesa de Ciências Veterinárias e as bolandas em que a Ordem tem andado nos últimos anos!

Inteligência é o que se vai pedir a todos, para que a Classe decida de acordo com os seus exclusivos interesses e com Dignidade

terça-feira, 18 de março de 2014

Afinal como é?

Desde o inicio do ano que foi lançado o projecto "Vet Solidário- Veterinários para a Sociedade" e tem sido frequentemente divulgadas várias iniciativas e dado relevo na comunicação social.

Em particular dirigido aos mais carenciados( idosos e sem abrigo) possuidores de animais de companhia, esta actividade assenta no principio de apoio aos animais daquelas populações, nesta fase, de quatro freguesias de Lisboa, mas que tem como objectivo alargar-se ao resto do país.

Já ocorreu a assinatura, no final do mês passado, do protocolo com entidades municipais e conta, ao que nos informaram, com o apoio de várias empresas da indústria farmacêutica.

A ideia tem como finalidade dignificar a imagem do Médico Veterinário perante a Sociedade, como garantia do Bem-Estar e Protecção Animal, Saúde Animal e Saúde Pública, dentro do que são as atribuições que cabem à Ordem.

Até aqui nada parece ser contraditório, nem tão pouco censurável como iniciativa na presente situação do país.

Levantam-se contudo algumas situações controvérsias como por exemplo, o valor dos encargos financeiros que estão envolvidos, a respectiva cobertura e a duração temporal deste projecto. Este aspecto particular tem que se lhe diga, até por não parecer ter, no  orçamento para o ano corrente, qualquer cobertura, nem mesmo ter sido previsto no programa de actividades.

Também se encara com surpresa a comparação do "cheque veterinário" ao "cheque dentista",  ainda mais quando se preparam outros desenvolvimentos, conforme declarações da Bastonária "a Ordem está a delinear outras acções, como a criação de um banco alimentar para animais de companhia, sobretudo os que precisam de alimentação especial."

Numa altura de vacas magras de onde vem o dinheiro?