Curiosamente na ultima Newsletter de Fevereiro somos informados que houve uma reunião das Ordens(CNOP), na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, em que foram tratados entre assuntos vários , pelo que se deduz, alguns comuns.
A novidade é que a nossa Ordem propôs para serem debatidos os dois primeiros pontos da agenda:
1 -Transposição da Directiva de Serviços de Mercado interno (2006/123/CE) e possíveis implicações ao nível dos Estatutos e Códigos Deontológicos das Ordens;
2 - Competência das Ordens na acreditação e creditação de acções de formação.
O que foi lá dito não se conhece, nem sequer qualquer posição conjunta foi divulgada, mas levanta-se a questão do que terá levado o Bastonário a propor estes assuntos?
Mais, levantou assuntos que têm implicações directas na vida da Ordem e nada foi dito, nem ninguém foi ouvido!
Não é de admirar que se procure ter uma perspectiva condizente com as outras profissões, mas o que se adivinha é que estando estes assuntos previamente em debate naquele fórum e, não sabendo nós, ou antes, não nos foi comunicado absolutamente nada sobre a posição da nossa Classe, se desenha a hipótese de que, na falta de ideias, tenha havido o desplante de ir saber o que os outros pensam.
Será para recolher inspiração nas opiniões alheias, para de seguida vir filosofar a propósito das soluções que nos apresentarem?...depois de ter sido aprovada a alteração dos Estatutos( é de recordar que aquela Directiva já era conhecida) pretendem saber que implicações tem?
É manifesta ignorância, porque não pode ser considerada distracção, o que implica em qualquer dos casos ter feito o Bastonário uma figura triste!
Mas sobre o segundo ponto a realidade é ainda pior, porque quem procura saber junto de outros o papel das Ordens na acreditação da formação, nem sequer conhece o que os Estatutos dizem na alínea i) do artigo 3º, que respeita às atribuições que cabem à nossa: "i) Incentivar, dinamizar e apoiar as acções tendentes ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da veterinária, nomeadamente através da organização, por si ou em colaboração com outras entidades, de cursos de especialização e reciclagem e de congressos, seminários, conferências e outras actividades da mesma natureza."
Nem tão pouco levar em conta o que escreveu no plano de actividades para este ano e que a propósito deste assunto se refere " O Conselho Directivo diligenciará no sentido de que este assunto seja objecto de uma profunda reflexão, seja amplamente divulgado e discutido no seio da Classe, pelo que todos serão chamados a participar".
O CD faz aprovar um plano que já deveria estar a ser desenvolvido e contraditoriamente vai ouvir terceiros em oposição ao que se comprometeu!!
Não é só preocupante a ligeireza, incompetência e incoerência com que tratam os assuntos, como também NÃO OUVEM NINGUÉM e pelos vistos continuam a DECIDIR!
Já mandaram às malvas a palavra de ordem com que se candidataram... é de mau presságio a irresponsabilidade destes senhores!
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Surpresa?
Com a posse dos novos responsáveis em dois órgãos da Ordem, da máxima importância, esperava-se que um impulso diferente fosse dado à sua actividade, em contraponto ao que até aí sucedera.
Digo esperava-se, porque decorridos TRÊS MESES, sim, noventa dias, um terço do mandato transitório, preocupa o silêncio profundo relativamente aos assuntos de que havia compromisso serem abordados ou mesmo resolvidos logo.
Nada mais enganador do que isso pois, "não se passa nada" como se houvesse ainda todo um mandato completo (três anos) para resolver os gravíssimos problemas que a Classe encara.
O grande lema dos ganhadores das últimas eleições foi "ouvir para decidir" o que previa a auscultação dos Colegas de uma forma imediata pois tinham sido elencados uma série de assuntos, que logo imaginámos tivessem sido considerados prioritários.
Qual quê! Abate-se sobre a Ordem silêncio preocupante como quem não sabe em que e como pegar nas situações!
Isso manifesta o primeiro sinal de apatia.
Que tal não signifique falta de preparação, coragem ou iniciativa, porque, a ser real, corresponde a um EMBUSTE de que a Classe foi vítima.
Três meses, NOVENTA DIAS e...não se resolve coisa nenhuma...ou ao contrário, o que já se decidiu (sem ouvir ninguém) deu mau resultado e não é favorável divulgar?
Lembro-me que pediram sugestões para alterar um D Lei saído há menos de um ano!!!
É essa a sua prioridade agora?
Sem cair no enunciado do que foi referido no programa de candidatura com que se apresentaram, o plano de actividades, foi exposto mês e meio depois da posse.
Ora se pensarmos que entre a data do anúncio dos resultados das eleições, para aí, 15 de Outubro e o dia de hoje, medeiam nada mais, nada menos que 115 dias, (quase quatro meses), quando já se devia ter imaginado quão curto ia ser o mandato e daí a prontidão em passar à acção.
O enigma adensa-se!
Andarão atarefados para resolver a trapalhada em que se meteram com a história da sede? Não sabem ainda o que fazer com o resultado da auditoria? Não têm ideia das linhas mestras das propostas sobre a formação profissional?
Não se ouviu ainda falar do tão anunciado" gabinete" de comunicação, que ia dar a visibilidade que afinal não existe, nem de muita outra coisa.
Já se sabe que vão mudar a revista da Ordem (quando sairá?)- O site, esse agora faz eco dos diários da república e das organizações alheias (terá sido essa a mudança prometida?)
Então do CPD, apenas silêncio sepulcral para quem anunciou que ia pôr tudo a andar.
Pelos vistos estão todos a andar, devagar, devagarinho...PARADOS.
Digo esperava-se, porque decorridos TRÊS MESES, sim, noventa dias, um terço do mandato transitório, preocupa o silêncio profundo relativamente aos assuntos de que havia compromisso serem abordados ou mesmo resolvidos logo.
Nada mais enganador do que isso pois, "não se passa nada" como se houvesse ainda todo um mandato completo (três anos) para resolver os gravíssimos problemas que a Classe encara.
O grande lema dos ganhadores das últimas eleições foi "ouvir para decidir" o que previa a auscultação dos Colegas de uma forma imediata pois tinham sido elencados uma série de assuntos, que logo imaginámos tivessem sido considerados prioritários.
Qual quê! Abate-se sobre a Ordem silêncio preocupante como quem não sabe em que e como pegar nas situações!
Isso manifesta o primeiro sinal de apatia.
Que tal não signifique falta de preparação, coragem ou iniciativa, porque, a ser real, corresponde a um EMBUSTE de que a Classe foi vítima.
Três meses, NOVENTA DIAS e...não se resolve coisa nenhuma...ou ao contrário, o que já se decidiu (sem ouvir ninguém) deu mau resultado e não é favorável divulgar?
Lembro-me que pediram sugestões para alterar um D Lei saído há menos de um ano!!!
É essa a sua prioridade agora?
Sem cair no enunciado do que foi referido no programa de candidatura com que se apresentaram, o plano de actividades, foi exposto mês e meio depois da posse.
Ora se pensarmos que entre a data do anúncio dos resultados das eleições, para aí, 15 de Outubro e o dia de hoje, medeiam nada mais, nada menos que 115 dias, (quase quatro meses), quando já se devia ter imaginado quão curto ia ser o mandato e daí a prontidão em passar à acção.
O enigma adensa-se!
Andarão atarefados para resolver a trapalhada em que se meteram com a história da sede? Não sabem ainda o que fazer com o resultado da auditoria? Não têm ideia das linhas mestras das propostas sobre a formação profissional?
Não se ouviu ainda falar do tão anunciado" gabinete" de comunicação, que ia dar a visibilidade que afinal não existe, nem de muita outra coisa.
Já se sabe que vão mudar a revista da Ordem (quando sairá?)- O site, esse agora faz eco dos diários da república e das organizações alheias (terá sido essa a mudança prometida?)
Então do CPD, apenas silêncio sepulcral para quem anunciou que ia pôr tudo a andar.
Pelos vistos estão todos a andar, devagar, devagarinho...PARADOS.
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